Viajante do tempo.


Eu estou de passagem, não sei bem ondem estou, não sei bem onde irei chegar, continuarei a minha jornada, caminhado sobre o solo árido do meu sertão, mesmo enxergando a hipocrisia daqueles que me olham torto pela minha aparência ou pelo fato de não entenderem que está é a minha história, é a minha sobrevivência, não tenho medo da noite, nem temo o calor do dia, o maior perigo vem do bicho gente, e este já não me causa mais efeito, sou um viajante cheio de histórias, na bagagem eu carrego lembranças intensas, começo pelo feijão que Dona Maria me ofereceu quando as forças faziam as pernas enfraquecer, depois o pacote de bolacha que me fez saciar a fome após o sono merecido, também trago junto o preconceitos, os rótulos e pertubações inexplicáveis, e juntando isso tudo tenho um punhado de histórias pra contar, a minha paz é o verde que mora ao lado, as estrelas que é o meu telhado, a esperança que surge sobre um novo dia pra começar de novo, de novo... e assim vou vivendo e enxergando na simplicidade do esforço diário que todo o meu esforço jamais será em vão, pois sou um homem sem bens mais tenho paz e amor no coração.




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